18.7

Emily Lima

Equipe Ludopédio, Museu do Futebol 8 de março de 2018

É com grande satisfação que o Ludopédio publica a entrevista realizada em parceria com o Museu do Futebol com Emily Lima, ex-técnica da Seleção Brasileira de Futebol Feminino. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, nada mais simbólico do que a narrativa da história de vida dessa notável profissional e sua luta em defesa da representatividade feminina no campo esportivo. Acompanhe conosco a entrevista realizada na casa dela no final do ano passado.

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Emily Lima durante a entrevista. Foto: Max Rocha.

 

Conte-nos sua história de vida?

É um prazer falar de minha carreira desde o início, das pessoas influentes que fizeram eu chegar até onde eu cheguei. O início tem muito base da minha família. Meu irmão, meu pai e minha mãe sempre me apoiaram muito. A eu jogar futebol, a eu praticar o esporte, porque eles me viam feliz jogando futebol, tanto que vocês olham aqui na casa onde meu pai construiu e tinha que ter um campo, nem que fosse mínimo, mas tinha que ter um campinho aqui para a gente brincar de futebol.

Você cresceu nesta casa?

Não. Não, mas na minha outra casa tinha um quintalzinho, onde eu e meu irmão fazíamos um golzinho. Ali a gente se acabava de jogar futebol e chutar bola para o gol.

Qual a primeira lembrança de futebol na sua vida?

A primeira de tudo, assim, foi na minha casa, onde tinha esse quintal pequeno, mas que eu e meu irmão nos acabávamos no portão que a gente imaginava um gol. Eu vejo que onde tudo começou foi no sítio dos meus avós, em Embu das Artes, aonde iam todos os familiares. Todo final de semana a gente se encontrava lá. Tinha muitos primos e tinha um campo de futebol também, com traves de madeira, sem marcação nenhuma, mas era grama. A gente imaginava um estádio ali, né?! Ali foi onde realmente começou, foi onde eu me identifiquei mesmo que era aquilo que eu queria, e o meu pai e o meu irmão, muito mais. Eles viam que eu tinha qualidade para praticar futebol. Eu gostei sempre de todos os esportes.

Na olimpíada da escola, as meninas do ano do meu irmão, que é três anos mais velho do que eu, sempre brincavam, e ninguém sabia que eu era irmã do Weber. Porque o Weber foi muito quietinho, muito reservado, e eu não, sempre muito bagunceira, pegava as bolinhas de papel para jogar no corredor da escola, enfim sempre fui muito diferente do meu irmão. E todo mundo falava: “A gente vai pegar o time da Emily. Caramba! Estamos todo mundo ferrados!”. Era sempre assim. Ele escutava e ia lá me falar: “Ó, Emily, o pessoal está com medo da olimpíada escolar!”. Isso foi com 14, 15, 16 anos. Foi por aí. E eu disputava atletismo, handebol, basquete, vôlei, futebol. Gostava de todos os esportes, mas me identificava muito mais com o futebol. Então, eu saía de um jogo, e já entrava no outro, e já entrava no outro… Aí a escola mudou no ano seguinte as regras porque não dava para ficar jogando todos os esportes, tinha que dar abertura para mais meninas participarem, enfim… Mas essa foi minha infância mesmo, assim, do sítio e da escola. Tinha muita amizade com todos os professores de educação física, muito mais do que com todos os outros professores porque eu participava de tudo.

— Tem alguém para isso?

— Eu.

— Tem alguém para aquilo?

— Eu.

Então, sempre gostei muito de esporte no geral.

A partir daí, já com 14, 15 anos, tinha uma vizinha – tenho ainda – lá na minha outra casa que também adorava futebol, vôlei, tudo. E o pai dela viu uma peneira do Saad Esporte Clube e ele me falou: “Emily, vamos comigo, vamos ver. Fale com seus pais e veja se eles deixam você ir.”. Aí meu pai falou: “Vamos lá!”. Fomos e a partir daquele ano, eu não me lembro do mês, mas era 1994, eu fui fazer essa peneira e de 1994 até hoje eu nunca mais saí do futebol. Fiz essa peneira, passei e fui evoluindo. Nunca mais saía dos clubes, sempre de um clube para o outro, depois fui para fora. Então, eu vejo que desde 1994, quando eu tinha 14 anos, eu já via o futebol como minha profissão, como meu ganha pão para o resto da minha vida, que era isso que eu queria.

Com o apoio do meu irmão, do meu pai e da minha mãe, facilitou demais. Porque naquela época não tinha futebol para mulher. Era muito homem, homem, homem… A gente ia à escolinha e só tinha para futebol masculino. A gente ia ao clube e eu só jogava no meio de homens com meu irmão e meus primos. Enfim, eu vi ali que se eu investisse nisso, com o apoio da minha família, eu ia ter um futuro. Não como eu tive, que eu não esperava que fosse tão bom do jeito que foi. Eu até agradeço por tudo que aconteceu muito rápido na minha vida profissional. Mas que fosse um futuro que era o que eu imaginava: ser jogadora de futebol, ganhar meu dinheiro, me formar com o futebol. Então, tudo isso foi acontecendo. Só que, quando eu via, as coisas já estavam muito além do que eu imaginava. Aí a gente precisa da base familiar, que é administrar tudo isso, sempre ter os pés no chão, nunca imaginar que isso não vai acabar. Enfim, eu tive tudo isso. Eu só tenho que agradecer mesmo por tudo isso que minha família me ajudou, contribuiu para que eu pudesse chegar aonde eu cheguei e continuo com minhas raízes mesmo, meus princípios, meus valores. Acho que eu posso estar onde eu estiver que eu sempre estar assim: de chinelo, shorts e camiseta. As pessoas às vezes me cobravam: “Hoje você está em um status diferente.”. Eu posso estar no que for, mas gosto de me sentir bem. Para mim, isso é o mais importante.

Você falou do Saad. Conte-nos sobre o cenário do futebol feminino da época. Parece-nos que ele foi pioneiro. O que ele era diferente dos demais? Os outros clubes na época ofereciam algo parecido ou não? Quem você conheceu no Saad que você vai depois voltar a encontrar nos anos seguintes?

Na época, existia o Radar. O Radar foi perdendo força e foi quando o Saad veio com força total, porque muitas meninas do Radar fizeram essa transição e foram para o Saad. Aí o Saad era a equipe do momento no Brasil. Então, o Saad tinha mais de quatro times. Tinha a base, a sub-17, sub-20, mas não tinha só uma equipe tinha duas de cada, mais ou menos. A principal tinha duas também, tanto que depois tinha tanta menina boa que eles separaram. O Saad fez a parceria com o São Paulo e com o Palmeiras, na época em que foram para Amparo. Isso pra vocês verem quantas meninas de qualidade tinha para trabalhar.

E não tinha clubes. Hoje a gente já vê um pouquinho diferente. Hoje tem as prefeituras, que ajudam muito a modalidade, o futebol feminino, tem alguns clubes e a procura das meninas também aumentou. O que o Saad dava era uma estrutura boa para se trabalhar. Tinha um alojamento e uma alimentação muito boas. Tinha uma pessoa que era responsável pelos nossos estudos. Então, a gente tinha escola. Eles davam toda a estrutura e davam uma ajuda de custo para que a gente pudesse comprar nossas coisas. Então, isso era o diferente daquela época. Eu não me lembro de algum outro clube que pudesse se destacar dando essa estrutura que o Saad dava.

No futsal tinha, no campo não. Tanto que o Saad também fez equipe de futsal e fez uma parceria com a Pró-Esporte, que tinha um equipaço de futsal. Fizeram essa parceria para ganhar tudo e de todo mundo. No futsal, tinha a Sabesp que era uma equipe muito boa também. O próprio Juventus tinha uma equipe muito boa também no futsal. Depois de 1997, com a primeira paulistana, começou a ter o campo mais real, um fato que já estava acontecendo no estado de São Paulo com a ajuda do presidente Farah, da Federação Paulista de Futebol. Ele gostava muito de futebol feminino. Ele investia mesmo dinheiro na época, 50 mil, 25 mil era dinheiro para o futebol feminino. Assim, eu acho que do Saad o diferencial era a grande estrutura que eles davam para as atletas, condições de trabalho mesmo.

Nessa época, você chegou a mudar para o interior, já que o Saad estava muito forte ali em Indaiatuba, na região de Campinas? O que você conhece nessa época?

Na verdade, em 1994, 95 e 96 eu não fiquei lá direto. Eu estava terminando meu ensino médio ainda. Então, eu ficava indo e voltando de final de semana. Passava a semana aqui em São Paulo e na sexta-feira ia para lá. Quando me mudei para lá, acho que estava no primeiro ou no segundo colegial, se não me engano. Foi quando eles deram toda essa estrutura de escola. Depois, sim, eu me mudei para lá em 1996. Daquela época, eu continuo ainda tendo amizade com três pessoas: a Melissa, que é uma que mora aqui. Eu já a conheço há vinte e cinco anos. Que é muito difícil ter amigo no futebol. É muito difícil! E eu tenho três amigas: a Melissa, a Patricinha e a Patriciona.

Todas as três não eram do Saad, era dessa junção da Pró-Esporte com o Saad. Do Saad mesmo, eu tenho pouco contato com todo mundo. A gente até brinca: do Saad a única que restou da Pró-Esporte foi eu, de amizade, vamos dizer assim. E para mim as que ficaram mesmo, que a gente acabou caminhando juntas em relação à amizade, foram as três. Elas nunca deixaram de vir aqui mesmo quando eu não estava aqui. Eu fui para a Europa e fiquei oito anos lá. Elas sempre vinham aqui, visitavam minha mãe, meu irmão, passavam final de semana aqui. Então, é uma amizade que eu trago desde lá de 1994-95 até os dias de hoje. São pessoas diferentes mesmo, são pessoas que não estavam interessadas no que eu tinha, mas no que eu era. E esta era uma frase que meu pai sempre falava para mim e para meu irmão: “Vocês têm que conquistar a amizade de vocês não pelo que vocês têm, mas sim pelo que vocês são.”. Isso sempre nos trouxe poucos amigos, porque a gente percebia muito que as pessoas estavam interessadas em outras coisas. São poucos amigos, mas são amigos verdadeiros. E isso pra nós era o que interessava.

Aí aconteceu essa junção com o São Paulo. Chegou a melhorar a estrutura que vocês tinham no Saad ou foi basicamente vestir uma camisa como a gente tem visto?

Não. Assim, mudou tudo! Era futebol profissional. Passou de ser um bom investimento para futebol profissional. Eles tinham um bom investimento e tratavam a gente como profissionais. Eles registraram todas as atletas. Tinha um ônibus só para as atletas irem para a escola e voltar. A gente tinha acesso livre ao estádio do Morumbi, onde era o alojamento do masculino e tinha o refeitório. Então, a gente almoçava, jantava, tomava café da manhã, café da tarde. Tinha um departamento de futebol feminino dentro do Morumbi, perto do futebol amador, do futebol de base. Então, a gente passou a ser atleta profissional de futebol. Nós nos considerávamos atletas profissionais de futebol. Mudou tudo. Era algo que, naquela época, eu imaginava: “Poxa, agora o futebol feminino vai acontecer!”. E todo ano eu acredito que vai acontecer, e eu continuo acreditando que vai acontecer. Já se passaram vinte anos e a gente aqui, firme e forte, continua acreditando que as coisas vão acontecer. Já mudaram muitas coisas, já evoluíram muitas coisas. Poderia evoluir muito mais devido algumas pessoas que dizem que gostam do futebol feminino, mas estão envolvidos por conta de outras coisas. Essas pessoas acabam atrapalhando.

Eu sempre cito a Federação Paulista de Futebol com o presidente Reinaldo Carneiro Bastos. “Poxa, por que a Federação Paulista está fazendo tudo isso?”. Porque ele trouxe uma mulher que sabe do futebol feminino, que passou todas as dificuldades, que é a Aline Pellegrino, e que ela vem fazendo um bom trabalho ali dentro. Ela tem o respaldo dele, do Mauro Silva também e leva as ideias para eles, e eles debatem. As coisas estão acontecendo. Já fizeram em 2017 o primeiro Campeonato Paulista Sub-17, que a gente ficou muito feliz. “Será que vai acontecer em 2018?”. Não, já uma realidade o Campeonato Paulista adulto e o sub-17. Tenho certeza que não sei se em 2018, mas muito provavelmente logo logo o sub-15 estará aparecendo aí, porque é a ideia deles. Assim, é trazer mesmo pessoas que gostam para que o futebol possa evoluir um pouco mais rápido. Porque a gente precisa provar para as pessoas que não gostam e que não acreditam que pode dar certo. Em vez de você trazer alguém que já entende do feminino e falar: “Vai dar certo!”. Então, acho que demora um pouco porque a gente tem que convencer eles que pode dar certo.

Voltando para o São Paulo, foi onde você disse que teve essa mudança, onde se sentiu profissional. Vocês ganhariam o Paulistânia, o Brasileiro, tudo que teve em 1997. E aí o que aconteceu com esse projeto?

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Emily Lima. Foto: Max Rocha.

É, foi um projeto que eles apostaram e que deu muito certo. Ganhou tudo que disputou em 1997. Tudo, tudo, tudo! Isso foi algo não só… positivo para o São Paulo, mas para a modalidade em si. Porque a Portuguesa tinha uma equipe mais ou menos e que falou: “Peraí! Em 98, as coisas vão ser diferentes. Vamos trazer algumas meninas do São Paulo. Vamos contratar!”. Então, gerou, gerou essa competitividade que acontece no mercado do masculino, né?! Tanto que em 1998 as coisas mudaram. A Portuguesa ganhou o Campeonato Paulista. O Vasco, se não me engano, ganhou o Brasileiro. Eu não tenho muito de cabeça, mas acredito que foi isso que aconteceu. E aí muda toda a gestão de 98: ideias, treinador… Por conta disso tudo que aconteceu em 1998. Aí em 1999 já vem uma gestão mais moderna, com uma visão mais à frente, fez uma mudança no elenco total. E a gente voltou a ganhar da Portuguesa o Campeonato Paulista, com as contratações que a Portuguesa fez: Formiga, Didi, enfim, algumas jogadoras que estavam no São Paulo e que também criaram essa competitividade entre as equipes. O Vasco, na época, quando a gente fala de Brasileiro, tinha uma equipe muito boa. O Internacional tinha uma equipe muito boa. Em São Paulo, sempre foi Portuguesa, São Paulo, Portuguesa, São Paulo até o ano de 1999.

Em 2000, o São Paulo fechou as portas às vésperas do Campeonato Paulista. E é isto que acontece no futebol feminino: quando eles querem, eles vão e montam; quando eles não querem mais, está todo mundo demitido e a gente segue nosso caminho. Só que aí a comissão levou as ideias para o Palestra de São Bernardo, com a equipe toda pronta: treinadores, todas as atletas. A gente se reuniu e falou:

— Vamos ou não vamos? Porque nenhuma equipe mais vai querer contratar a gente. A gente está a uma semana da competição (nem isso eu acho). Todo mundo se inscreve no Palestra de São Bernardo e vamos disputar o Campeonato Paulista! Vamos fazer o quê?

— Ah, vamos, vamos, vamos!

E chegamos na final com a equipe, que estava toda treinada para a competição. Mas o projeto do Palestra era só mesmo montar aquele ano por conta disso tudo que aconteceu e não ter mais. Mesmo porque a equipe do Palestra era uma equipe humilde, eles não tinham muitos recursos. Eles até tentaram fazer muita coisa pra gente, mas infelizmente não iam dar sequência. Os valores das atletas eram muito altos. Para a época, era muito alto. Ainda hoje eu acredito que seja muito alto, devido à realidade que a gente vive, o futebol feminino no país. Claro que a gente merecia muito mais e hoje elas merecem ganhar muito mais, mas a gente tem que imaginar que no Brasil nós estamos dando o pontapé inicial ainda na modalidade. Isso que é o grande problema.

Aí a gente começa a colocar salários que em um ano o clube fala: “Não, isso aqui dá muito gasto.”. A gente tem que mudar um pouco isso. A gente tem que dar resultado, tem que mostrar que o clube está tendo visibilidade com o futebol feminino e depois com o tempo ir ganhando as pessoas dentro do clube, ir valorizando um pouco mais o nosso futebol feminino, as nossas atletas, comissão técnica. Eu penso dessa forma, eu sempre pensei desde aquela época. Eu via salários de 15, 20 mil naquela época para uma atleta de futebol feminino. É claro que isso não ia se sustentar por muito tempo, mas existiram salários desse porte. Hoje eu acredito que não tenha mais. Teve anos que ficou muito perto disso para algumas atletas, mas que a gente vê que não dá certo isso. Então, eu acho que a gente tem que mudar um pouco.

Eu acho que o Santos é uma equipe que fez muito bem isso com o presidente Modesto Roma. Ele pôs um teto e um piso, e deu todas as condições para as atletas. Está dando sequência no trabalho. Agora eu não sei o que vai acontecer devido a essa mudança de presidência e tudo. O Inter está fazendo as coisas com muito pé no chão, com a Duda e a Tatiele ali na organização da equipe. A Duda é uma administradora. Então, acredito que ela vá fazer as coisas com calma. O projeto dela é a longo prazo, não é imediatismo, não é estar no Brasileiro e as coisas já acontecerem. Os salários também estão muito dentro da realidade que a gente vive. É claro que eu queria oferecer muito para as atletas, as melhores condições, mas não é a nossa realidade.

Deixa-me só contar uma coisa rápida. Eu viajei para a Austrália e a Federação Australiana que paga as atletas. Isso seria o mais correto. E o clube tem que fazer o quê? Dar toda a estrutura que a atleta precisa: campo, alojamento, alimentação, um bom ônibus, plano médico… E a federação deveria bancar o salário delas que hoje não é baixo. O mínimo lá está em torno de 14 mil dólares australianos. Esse é o piso que elas vão receber! A que menos joga, a pé-rapado, se jogar na Austrália vai ganhar isso. Assim, eles tiveram todo aquele processo que já era para a gente ter feito, mas parece que a gente está iniciando tudo de novo. Então, acho que é isso. Acabei pulando de 2000 já para outra discussão.

Leia a segunda parte da entrevista no dia 15 de março!

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