Este ensaio procura analisar as mudanças ocorridas no Futebol Feminino brasileiro a partir da introdução da igualdade de gênero no estatuto da FIFA, em 2016. Depois de anos de banimentos e exclusões, ações para o fortalecimento do Futebol Feminino – e de mulheres que atuam como profissionais na área – ganharam certo espaço na agenda da CBF. No entanto, a disparidade existente nas relações de gênero, no contexto futebolístico nacional, mostrou-se bastante latente em pouco tempo. Para tanto, apresento uma reflexão sobre os relatos observados durante o trabalho de campo – realizado no interior do estado de São Paulo – e as notícias publicadas em diferentes veículos de comunicação sobre essa temática.
PALAVRAS-CHAVE: Futebol Feminino; FIFA; Igualdade de gênero; Futebol brasileiro.