Esse artigo tem por objetivo discutir como, na Guiné portuguesa, de 1950 a 1960, tanto o governo provincial quanto os indivíduos que estiveram ligados aos movimentos anticoloniais, depois envolvidos com as ações do Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), mobilizaram o esporte no âmbito de suas estratégias políticas tendo em conta o alcance de seus intuitos: manutenção ou libertação da província. Espera-se lançar um novo olhar para as tensões que ocorreram nos territórios portugueses na África, desvendando o uso de estratégias culturais no âmbito dos conflitos coloniais.