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Thomaz Mazzoni: o jornalista esportivo

André Ribeiro 9 de abril de 2015

No dia 7 de abril, comemora-se o Dia do Jornalista. Difícil eleger um nome para prestar homenagem a esse profissional na área do esporte. Há jornalistas esportivos em todas as áreas da comunicação: rádio, tevê, jornais, revistas e nas últimas décadas, na internet. Todos com seus méritos, mas na história da comunicação, com exceção de Mário Filho, não existe um profissional com tamanha representatividade como Thomaz Mazzoni. No final deste artigo você encontra vários links sobre outros grandes nomes do jornalismo esportivo brasileiro.

Os mais jovens, com certeza, não saberão de quem se trata. Mazzoni é autor de mais de 20 livros na literatura esportiva, alguns, referências absolutas, além de trabalhar durante quatro décadas em um dos maiores jornais de esporte do país. Ganhou até o apelido de “Olimpicus” de tanto conhecer sobre diversas modalidades esportivas. Mas o futebol sempre foi sua maior paixão. E tudo começou muito tempo atrás…

Thomaz Mazzoni era filho do casal de imigrantes italianos Francisco e Isabella Pellegrini. Chegaram ao Brasil no início do século 20 e estabeleceram-se na rua Assunção, próximo ao Gasômetro, região central da capital paulista. Viviam da renda de um armazém montado pela família.

Foto: arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).

Por muito pouco o futebol não acabou impedindo Mazzoni de ser um dos maiores jornalistas esportivos do país. Ele era ainda jovem quando arrumou um emprego em um dos jornais esportivos da cidade. Mas o grande sonho do jovem italiano era ser jogador de futebol.

Começou a jogar na várzea, nos desconhecidos times do São Cristóvão e Eduardo Prado, e os pais garantiam que era um excelente ponta-esquerda. Todavia, em 1918, Mazzoni fraturou a perna, nunca mais pode jogar, e, aos 18 anos, iniciava uma das carreiras mais brilhantes do jornalismo esportivo brasileiro no pequeno São Paulo Esportivo.

Melhor para a história da imprensa esportiva, que a partir daquele momento ganhou uma de suas maiores referências. Mazzoni nunca mais parou de escrever. Foram livros, almanaques, revistas e muitas viagens pelo mundo inteiro, com clubes e seleções.

Em 1927, o jornal São Paulo Esportivo já estava pequeno para as suas ideias. Nesse ano ele teve a ideia de lançar o Almanaque Esportivo, o primeiro de uma série de 22 que publicaria em sua longa carreira. Seu nome começava a ganhar peso no cenário jornalístico. Escrevia para O Combate, São Paulo Jornal e no recém-criado Diário Nacional, além de tornar-se diretor do semanário A Estampa Esportiva.

Mazzoni não parava de sonhar com voos maiores, e no ano seguinte, 1928, foi contratado pelo empresário Cásper Líbero para trabalhar em seu jornal A Gazeta. Nunca mais deixou de escrever sobre todas as modalidades esportivas no jornal até o dia de sua morte, quarenta anos depois. Por escrever e conhecer profundamente todos os esportes, ganhou dos amigos de trabalho o apelido de “Olimpicus”, que o acompanharia pelo resto da vida.

Um desses amigos era Leopoldo Santana, que comandava o caderno de esportes de A Gazeta Esportiva, publicado no formato tabloide. Mazzoni assumiria o lugar de Santana e passaria a incomodar seu patrão, Cásper Líbero, com a ideia da criação de um jornal diário de esportes, fato inédito para a imprensa da época, sonho que se tornou realidade duas décadas depois. O lançamento de um suplemento específico para o esporte nos jornais era a prova maior de que o futebol exigia um tratamento diferenciado para seus leitores.
Crédito: arquivo família Thomaz Mazzoni.

Thomaz Mazzoni também emprestava seu talento como comentarista para as iniciantes rádios paulistanas. Diferente dos profissionais do atual mercado, no início da década de 1930 os comentaristas eram jornalistas da mídia impressa. Mazzoni, por exemplo, comentava para a Rádio Cruzeiro do Sul. No intervalo, fazia uma espécie de resumo da partida, informando o placar, os autores dos gols e alguns dados estatísticos do jogo.

Em 1938, pela primeira vez em sua história, a imprensa esportiva brasileira partia para a cobertura de um megaevento como a Copa do Mundo. Os privilegiados foram Thomaz Mazzoni, de A Gazeta; Afrânio Vieira, do A Noite; Everardo Lopes, do Jornal dos Sports; e Gagliano Neto, o único narrador sul-americano a transmitir os jogos de nossa seleção.
Apesar de boas atuações, a equipe brasileira era bastante criticada por grande parte da imprensa do país.
Vários jogadores da Seleção Brasileira de 1938, na França. Thomaz Mazzoni é o nono, em pé, da esquerda para a direita. Foto: arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).
Quem não concordava com nada disso era Thomaz Mazzoni, que acompanhou a seleção em território francês e ficou indignado com a postura crítica de seus companheiros no Brasil. As opiniões de Mazzoni, que escrevia para o jornal A Gazeta e alguns dos principais diários cariocas, eram muito respeitadas na época, apesar da rivalidade entre as duas cidades.

Mazzoni, de estilo conservador e extremamente nacionalista, polemizava com Deus e o mundo por causa das notícias contrárias à seleção. Seus artigos publicados em A Gazeta faziam o jornal paulistano esgotar suas edições rapidamente, a ponto de levar os jornaleiros a venderem exemplares somente para “clientes preferenciais”.

Vários jogadores brasileiros chegaram a receber recortes de jornais brasileiros que criticavam nossos atletas.

Indignado, logo que retornou ao Brasil Mazzoni deixou registrada sua contrariedade no livro O Brasil na Taça do Mundo, 1938: “parece incrível! Esses recortes traziam à rapaziada pessimismo ao invés de otimismo. Divulgam escândalos inexistentes, fantasias de costumes”.

Os recortes de jornais enviados por familiares e amigos dos jogadores denunciavam farras em Paris, orgias em Montmatre, conflitos na delegação e até mesmo abandono da concentração.

Para Mazzoni, tudo não passou de pura fantasia: “o clima parecia tão pesado no Rio de Janeiro, que a direção do Fluminense proibiu que seus jogadores, integrantes da seleção, falassem aos jornalistas sobre as orientações do técnico e dos chefes da delegação brasileira… Infelizmente, nossos craques se deixam explorar pela imprensa que vive de sensacionalismo barato, único meio de conquistar leitores”.

O que Mazzoni deixou de mencionar em sua obra foi a influência que tinha na comissão técnica brasileira. Pouco tempo depois, Tim, jogador da seleção, declarou que o jornalista paulista, o narrador Gagliano Neto e Everardo Lopes tinham tanta influência nas decisões da seleção a ponto de serem convidados pelo chefe da delegação a participar de uma reunião para colocar “panos quentes” em discussão levantada pelo próprio jogador.

Tim não se conformava com a postura do técnico Ademar Pimenta, que teria pedido aos jogadores Zezé Procópio e Brito, ainda no período de preparação no Brasil, para lhe descerem o sarrafo nos treinos e, conseqüentemente, tirá-lo da condição de titular para a entrada de Perácio, preferido do treinador brasileiro e do jornalista Everardo Lopes, botafoguense assumido.

Na França, Mazzoni teria orquestrado um movimento de apoio à seleção ao solicitar ao jornal A Gazeta o envio de um telegrama coletivo de torcedores brasileiros. Até o DIP, que controlava a imprensa no cabresto, tirou sua lasca da euforia popular com a campanha brasileira na Copa, ao mandar publicar um artigo em jornal afirmando que o governo se empenhara ao máximo na colocação de alto-falantes, nas ruas e praças, além da contribuição em dinheiro para que a viagem até a França pudesse ser realizada.
Thomaz Mazzoni e equipe do jornal A Gazeta Esportiva que cobriu a Copa do Mundo de 1958. Da esquerda, para adireita: Paulo Planet, Solange Bibas, Thomaz Mazzoni, Aurélio Beloti, X, Godoi.
Foto: arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).

Thomaz Mazzoni sempre foi extremamente crítico em relação aos seus colegas de profissão. Em 1939, aproveitando o sucesso brasileiro na Copa, publicou uma série de artigos no jornal A Gazeta, com o título “Problemas e Aspectos do Nosso Futebol”, onde falava do atraso da imprensa esportiva, que não teria abandonado os vícios do extinto regime amador. Para Mazzoni, as relações de favores entre setores da imprensa e dirigentes impediam a consolidação institucional e técnica de um futebol nacional. Criticava de tudo um pouco, desde a confecção de tabelas aos rachas de ligas e às paixões particulares. Mas o que mais o incomodava era a postura de seus companheiros de profissão: “a imprensa esportiva é quem faz o choro, cria rivalidades e às vezes ódios, mesmo porque o choro não é mais do que um desabafo da paixão bairrista, e que quanto mais se alimenta, mais cega fica”.

Mazzoni era considerado por diversos companheiros de profissão um camarada muito chato. Arrumou polêmicas com muita gente, mas o que ninguém podia negar era o seu talento. Em 1940, talvez cansado de tanto criticar a postura de outros jornalistas, decide escrever o primeiro romance da literatura esportiva. O livro Flô, o melhor goleiro do mundo virou sucesso, pelo menos na visão de produtores argentinos, que só não adaptaram a obra para o cinema por falta de acordo financeiro entre o autor e produtor.

Em 1943, Mazzoni saiu vencedor em um concurso literário promovido pela Federação Paulista de Futebol, batizado de Getúlio Vargas Filho, conseguindo, assim, publicar três trabalhos intitulados Regras e Arbitragem. A curiosidade da edição ficava por conta dos dez mandamentos do torcedor, espécie de código disciplinar de conduta esportiva desejável para o comportamento nos estádios. A preocupação do jornalista de A Gazeta Esportiva com o comportamento das torcidas tinha fundamento, pois o número de torcedores crescia a cada rodada (passou a atingir a marca de 60 mil pessoas), e os estádios eram cada vez menores para receber jogos importantes. No Rio de Janeiro, a partida entre Flamengo e São Cristóvão, disputada no acanhado estádio Figueira de Melo, acabou em tragédia: aos dezoito minutos do primeiro tempo, parte das arquibancadas desabou ferindo quase trezentas pessoas.

Além de propor este código de conduta, Thomaz Mazzoni, para motivar pacificamente as torcidas, passou a criar expressões para identificar os clássicos do futebol paulista. Surgiram, então, “choque rei”, para São Paulo e Palmeiras; “majestoso”, para Corinthians e São Paulo; e “derbi”, para Palmeiras e Corinthians. Também é de Mazzoni a expressão: “Trio de ferro”, que batizava os três grandes clubes, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, que sempre decidiam os títulos dos campeonatos paulistas nesse período. A criatividade do jornalista não parou por aí.

Os torcedores passaram a utilizar expressões e símbolos criados por Mazzoni, como “mosqueteiro” (Corinthians), “alviverde” (Palmeiras), “tricolor” (São Paulo), “moleque travesso” (Juventus), “periquito” (Palmeiras) e “clube da fé” (São Paulo), este por causa da figura do santo que representa o clube.
Thomaz Mazzoni (1º a direita), participa de programa de televisão, na década de 1950. A seu lado, Pedro Luiz, Raul Tabajara, X, Geraldo José de Almeida e Aurélio Campos. Foto: arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).

Thomaz Mazzoni também participou dos primeiros programas esportivos produzidos pela Rádio Panamericana, “A emissora dos esportes”, sucesso absoluto na década de 1950. Para atrair estrelas da concorrência, do rádio e jornais, criou o programa Voz do esporte, comandado por Hélio Ansaldo e que contou com participações especiais de Oduvaldo Cozzi, do historiador Leopoldo Santana, do jornalista Thomaz Mazzoni e do capitão Sílvio de Magalhães Padilha. Para atrair a audiência do povão, equipes da emissora se posicionavam nos cinemas, restaurantes e bares movimentados da cidade para ouvir o torcedor nas vésperas dos grandes clássicos.

No jornal que comandava, Thomaz Mazzoni passou a partir de outubro de 1947 a ter que trabalhar muito mais. Tudo porque A Gazeta Esportiva passou a ser um jornal diário.

O sonho de Thomaz Mazzoni e de seu patrão, Cásper Líbero, finalmente tornava-se realidade. A ousada estratégia de vendas idealizada por Cásper, inspirada em Mário Filho, do Jornal dos Sports, com a promoção e organização de eventos esportivos de diversas modalidades, como bocha, malha, botão, várzea entre escolas, travessia do rio Tietê, a tradicional corrida de São Silvestre e a prova ciclística Nove de Julho, aumentou o público e, conseqüentemente, as vendas do jornal.

Thomaz Mazzoni era o mais experiente da nova redação, e mesmo não tendo formação acadêmica, era respeitado por todos os companheiros de trabalho. Além da inteligência, ele tinha manias curiosas: “Thomaz era uma figura inteligentíssima, engraçado, focado nos seus escritos. Não era muito de falar, vivia mais nos seus garranchos, e assim como Assis Chateaubriand escrevia só à mão, com caneta tinteiro. Sentava-se em sua mesa e escrevia o comentário que ia na terceira página de A Gazeta Esportiva, que era sempre o ponto de vista do jornal. Mazzoni era um defensor ferrenho das coisas do Brasil. Era o Nelson Rodrigues de São Paulo, não se comparando as personalidades e os talentos para a escrita. Nelson era um gênio literário. Mazzoni foi um grande jornalista. Ambos eram fanáticos pelo futebol, e uma criatividade incrível em torno dos fatos que transformavam em títulos, capítulos e resenhas fantásticas”, relembra Paulo Planet Buarque, um dos jovens jornalistas que começaram a trabalhar na nova fase de A Gazeta Esportiva.

Três anos depois de A Gazeta Esportiva tornar-se jornal diário, Thomaz Mazzoni lançou às vésperas da Copa do Mundo realizada no Brasil o espetacular livro História do futebol no Brasil, 1894-1950, que se tornaria referência para qualquer pesquisador em décadas futuras. Um trabalho de fôlego, com fichas técnicas de jogos do início do século e um descritivo detalhado de diversas histórias desde que Charles Miller desembarcou por essas terras.

Apesar dos diversos livros que já havia publicado, Mazzoni teve de criar uma agência de publicidade própria para conseguir viabilizar a edição dos livros que escrevia todo ano.

Thomaz Mazzoni conhecia tanto sobre qualquer modalidade esportiva que chegou a participar de um dos primeiros programas de sucesso da TV Tupi, O Céu é o Limite, programa que testava os conhecimentos de seus convidados. Thomaz Mazzoni, conhecido pelos amigos e leitores como uma verdadeira “enciclopédia do futebol”, faturou todos os prêmios possíveis dos programas realizados em diversas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. E impressionou as novas gerações pelo conhecimento e memória extraordinária que tinha para lembrar fatos distantes, números, substituições, escalações e até mesmo datas dos principais jogos do Brasil.

Foto: arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).

Mas ao morrer, no início de 1970, aos 69 anos, Thomaz Mazzoni deixou muito mais do que essa imagem mostrada pela televisão.

Deixou para a imprensa esportiva brasileira um legado histórico de quase cinqüenta livros editados e artigos publicados por diversos jornais do país e do mundo em seus cinqüenta anos dedicados à profissão.

Mazzoni escreveu até seus últimos dias de vida. Fez questão de entregar seu artigo pessoalmente na sede de A Gazeta Esportiva, mesmo com os problemas cardíacos que o incomodavam.

Logo após sua morte, virou nome de rua, no bairro do Campo Limpo, em São Paulo, além de ter seu nome inscrito em um centro esportivo, no bairro de Vila Maria.

Em 2013, Thomaz Mazzoni ganhou uma tese de mestrado do jovem Rafael Silva, da PUC do Rio de Janeiro. O material guardado cuidadosamente pela família de Thomaz Mazzoni, como objetos, documentos pessoais e centenas de fotos do jornalista foram disponibilizadas para a produção deste trabalho. Algumas delas, você, leitor, já as encontra aqui.

Abaixo, um pequeno trecho da tese “O mundo aos pés do Brasil: identidade nacional e jornalismo esportivo em Thomaz Mazzoni” (1908 – 1950).

“…Thomaz Mazzoni produziu obras bastante diversificadas. Parte que tratavam da história de clubes paulistas e do próprio futebol, outras da cobertura de torneios que a seleção brasileira participava onde era enviado oficial da CBD, um romance – que foi o primeiro romance que tinha como objeto o futebol – e por fim obras que chamou de “doutrinárias”. Deste modo, de uma forma bastante eclética a produção de Mazzoni ultrapassou o ambiente futebolístico e esportivo para atingir assuntos ligados à política e a literatura, mas sempre tendo ligação com o esporte. Também a parte historiográfica de sua obra é bastante reconhecida, até hoje servindo de quase única fonte para informações dos primeiros resultados do esporte paulista.

Até Gustavo Capanema, Ministro de Educação e Saúde do Estado Novo, referendou a atuação jornalística de Thomaz Mazzoni. A credibilidade do jornalista e a qualidade de seus trabalhos fizeram também com que surgissem, a partir da década de 30, Almanaques Esportivos na Argentina e em outros estados, como o Rio Grande do Sul.

Assim, dentro do jornalismo esportivo Thomaz Mazzoni se mostrou como uma das mentes mais inovadoras no período. Sob seu comando o caderno esportivo d’ A Gazeta se tornou um dos mais populares da cidade de São Paulo chegando a uma circulação diária de mais de 100 mil exemplares. No entanto, mesmo antes da chegada de Olimpicus esta folha já era uma das que mais reservava espaço a cobertura esportiva entre os grandes jornais de São Paulo – também contando com um grande número de imagens e fotografias devido aos equipamentos importados da Alemanha por Cásper Líbero.

Porém, foi a partir do momento que Mazzoni assumiu o cargo de redator e editor chefe que ocorreram mudanças profundas na forma de conceber e produzir o jornalismo esportivo.

Estas mudanças refletiram diretamente nas temáticas das matérias que se tornaram mais lúdicas, no design das páginas que passou a ser mais trabalhado e menos confuso, na escrita mais informal, no investimento ainda maior da iconografia lançando mão também de caricaturas, e principalmente, no aumento do nº de páginas dedicadas ao esporte.
Thomaz Mazzoni, ao centro, embarcando para mais uma das centenas de viagens que fez ao redor do mundo como jornalista esportivo. Foto: Arquivo família Thomaz Mazzoni (reprodução).
Neste período ficou famoso um bordão que Thomaz Mazzoni repetia incansavelmente nas mesas redondas – que começavam a fazer muito sucesso nas rádios paulistanas – e também nas páginas da Gazeta, segundo o autor “jogador de futebol no Brasil é que nem erva daninha, nasce em qualquer lugar!”. O jornalista com esta frase afirmava que independentemente de qualquer condição, ou adversidade, assim como a erva daninha os jogadores de futebol no Brasil surgiam em grande número, e seria esta a explicação do autor para a superioridade do jogador nacional sobre os demais.

Abaixo, alguns links sugeridos pelo Literatura na Arquibancada com artigos homenageando grandes nomes do jornalismo esportivo:
http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/03/orlando-duarte-enciclopedia-do-esporte.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/02/no-piqueexclamacao.html

http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/04/o-verdadeiro-garotinho.html

http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/12/teixeira-heizer-80-anos-de-bola-e.html

http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/03/mauricio-noriega-paixao-pelo-jornalismo.html

http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/04/que-beleza-milton-leite.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2012/02/o-dia-do-reporter.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/um-jornalista-polemico.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/uma-mesa-de-debates-do-barulho.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/papo-rapido-com-juca-kfouri.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/ultima-hora-uma-revolucao-no-jornalismo.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/jt-um-divisor-de-aguas-no-jornalismo.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/o-multimidia-mauro-beting.html
http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/ele-era-assimluiz-mendes-o-craque-da.html

http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/11/um-louco-por-futebol.html

Esse texto foi originalmente publicado no blog Literatura na Arquibancada e cedido para publicação nesse espaço.

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Como citar

RIBEIRO, André. Thomaz Mazzoni: o jornalista esportivo. Ludopédio, São Paulo, v. 70, n. 3, 2015.
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