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Combinado Paulista versus All-White: 1906 e a imprensa patriótica em torno de um selecionado de futebol

A trajetória da Seleção Brasileira masculina de futebol é contada pela narrativa oficial desde a partida que envolveu jogadores cariocas reforçados pelos paulistas diante do Exeter City da Inglaterra, em 1914, no Estádio de Laranjeiras, no Rio. Naquele momento, já havia uma cobertura da imprensa organizada em torno do esporte, e para jogos de “brasileiros versus estrangeiros” um modelo que hoje é considerado comum de se associar o torcer pelo selecionado nacional a um ato de patriotismo. Para entender o desenvolvimento deste fazer jornalístico, precisamos voltar alguns anos no tempo, antes mesmo de se ter um “scratch nacional” oficial. Com as dificuldades de deslocamento entre os estados e de associar elementos integrantes de variadas ligas estaduais, era comum a formação de combinados – que poderiam ser regionais, entre brasileiros e estrangeiros que atuassem no país, entre outros tipos – para disputas contra equipes internacionais.

Na virada do século XIX para o XX, o interesse pelo futebol era evidente. No início dos anos 1900, começava a desbancar outros esportes na preferência dos paulistanos, fato que merecia destaque nos periódicos. As corridas de cavalos – que ao lado do ciclismo, das touradas, entre outros tipos de esporte eram as práticas mais populares – estavam numa fase decadente pelas questões financeiras que envolviam a disputa. É o que relatou este texto de retrospectiva do ano de 1905 no jornal Correio Paulistano[1]:

Entretanto, si, devido à crise, o turf não teve o desenvolvimento que seria de desejar, não se pode dizer o mesmo de outros ramos de sport, que não demandam de grandes recursos e que nem por isso deixam de ser excessivamente uteis à mocidade; esses tomaram grande incremento. Estão nesse caso, em primeiro logar, o football, que empolgou de vez a nossa sociedade. (Correio Paulistano, 01 de janeiro de 1906, p. 2).

Assim, o futebol já teria, em 1906, um número alto de adeptos e assistência e, com isso, se mostrava um instrumento capaz de propagar significados na sociedade. Os dirigentes, em busca de aumentar cada vez mais a influência do esporte, agiram ao encontro de unir a representação do jogo ao exemplo do “novo brasileiro”. Para isso, era preciso construir símbolos que vinculassem o futebol ao país.

Ao tomar conhecimento de uma viagem do time sul-africano formado por atletas ingleses, o “All-White”, pela Argentina, Charles Miller fez o convite em nome da Liga Paulista de Futebol, LPF. Era a possibilidade de, pela primeira vez, uma equipe estrangeira vir ao país para desafiar atletas brasileiros[2]. Dois anos antes, em 1904, houve uma tentativa frustrada de trazer o Nottingham Forest Football Club ao Brasil. O time também excursionava em terras platinas. Os jornais da época divulgaram o interesse pelo “match” e as “maravilhas” que os britânicos fariam nos gramados daqui. Um selecionado de jogadores paulistas chegou a ser formado e obrigado a treinar. “Esses treinos foram memoráveis; então, poucos ‘matchs’ do campeonato conseguiram uma concorrência como esses exercícios tiveram” (MAZZONI, 1950, p. 55-56). Contudo, a embarcação não passou pelo litoral de Santos-SP e o jogo não aconteceu.

O telegrama dos representantes sul-africanos aceitando o convite do que seria a primeira partida internacional organizada no eixo Rio-São Paulo mereceu destaque no jornal. E, apesar de confirmar que “os jogadores sul-africanos não são profissionaes como a princípio se supunha”, era uma equipe formada por “distinctos cavalheiros amadores de football” (Correio Paulistano, 26 de julho de 1906, p. 2). À época, o esporte era uma maneira de representar o “homem disciplinado”, de elite, ciente dos bons costumes e das tradições europeias. Eram os “sportmen”. Exemplos para uma sociedade ainda nas convulsões resultantes de processos como o fim da escravidão, a formação da República, o poder de oligarquias e a construção de um pensamento nacional. À imprensa, com os interesses por trás, sejam eles de demarcação social, de defesa ou ataque ao regime, narrativa de disputas bairristas ou de patriotismo, cabia o trabalho, de acordo com suas escolhas jornalísticas, de ornamentar a sociedade. Esses eventos eram vistos como campos de significações que poderiam gerar identificação com os elementos retratados pelas páginas dos jornais.

Este tipo de duelo contra estrangeiros – ainda mais sendo atletas do país fundador do Association[3] – era uma oportunidade de demonstrar a “força” do nacional diante dos estrangeiros, numa guerra imaginada entre as linhas do gramado, disciplinada dentro do processo civilizatório que vivíamos na virada daquele século. Eventos como este, eram vistos como um canal onde sentimentos de pertencimento ao país e de identificação com os símbolos nacionais eram exacerbados.

Ainda não se podia mensurar como seria essa influência do jogo como um fenômeno sociocultural, mas, sim, a da mídia na percepção de uma realidade social construída pelo seu público[4]. Tanto o leitor direto como as pessoas que tinham contato ouvindo as leituras de outros dos textos acessavam uma “realidade” contada pelos jornais que poderiam contribuir nesse imaginário que cada um deles tinha do real.

A turnê sul-americana do All-White – equipe que, como diz o nome, só possuía em seu elenco atletas ingleses brancos, um dos retratos de diversos conflitos étnicos e de segregação que envolve o continente africano com os seus colonizadores europeus – veio no mesmo momento de uma outra viagem: a primeira do então eleito presidente da República, o magistrado mineiro Afonso Penna, a São Paulo. A Liga Paulista conseguiu encaixar a partida dentro de uma série de eventos que marcaria essa passagem do presidente pelo estado após a sua eleição, e antes da posse.

O Velódromo Paulista em cartão postal. Nas arquibancadas predominava o público familiar, com larga presença feminina (com roupas claras), na pista de ciclismo os rapazes da geral. A cerca de madeira sinalizava a separação. Foto: Reprodução/Wilson Roberto Gambeta.

Os jornais paulistanos passaram a retratar o amistoso como um evento social: “Como se sabe, o match do dia 31 será em honra do sr. dr. Afonse Penna e promette ser deslumbrante” (Correio Paulistano, 26 de julho de 1906, p. 2) e “A disputa que hoje se realiza no ground do Velódromo Paulista […] em homenagem ao eminente dr. Affonso Pena, se reveste da máxima importância e do mais alto brilhantismo” (Correio Paulistano, 31 de julho de 1906, p. 2).

Na construção de um repertório[5] de cobertura de uma imprensa esportiva, podemos analisar, num primeiro olhar, que, àquela época, valorizava-se os times de fora com o uso de adjetivos elogiosos como “o magnífico team Sul-Africano” (Correio Paulistano, 31 de julho de 1906, p. 2) e relatava o interesse dos brasileiros – tanto assistência quanto jogadores – em aprender as técnicas e táticas do esporte com os atletas estrangeiros.

A entidade promotora da partida, a LPF, era responsável por organizar o futebol em São Paulo e convocou um selecionado de jogadores que atuavam no estado. Mas nem todos os melhores atletas estiveram na equipe. O Palmeiras (não o atual, mas a Associação Atlética das Palmeiras, extinta em 1929), considerado favorito ao título estadual de 1906, mas que ficou sem o troféu por desavenças com a LPF[6], estava brigado com a liga e não permitiu a participação no selecionado de seus atletas, que estavam entre os melhores do estado na época.

Mesmo com a ausência de alguns “cracks” paulistanos, o jogo atraiu a atenção do público e da imprensa. De acordo com Mazzoni[7], o

[…] Velodromo ficou abarrotado, nunca se vira até então tanta gente na maior praça de esportes da época, como nessa tarde. A fina flor da alta sociedade paulista ocupava as arquibancadas. A torcida, por sua vez, não deixou vago um único palmo de terreno do Velodromo. Apenas o gramado ficou livre. (MAZZONI, 1950, p. 64).

Todos os bilhetes teriam sido vendidos, num público formado por “distinctas famílias e cavalheiros de escól paulistano além de enorme multidão que, sem exaggero, calculamos em seis mil pessoas” (Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, p. 2). Quem não conseguiu ingresso para o amistoso, poderia acompanhar em lojas pela cidade, como no anúncio: “[…] estabelecerá communicação com aquelle local e a sua loja, à praça Antonio Prado, de modo que o andamento do jogo será transmittido para a cidade, sendo annunciados na vitrine da loja os goals e as peripécias mais importantes” (Gazeta de Notícias, 01 de agosto de 1906, p. 3).

Resultado da expectativa em torno do evento, encontrada em jornais como o Gazeta de Notícias[8], sediado no Rio:

Amanhã, a julgar pela grande anciedade que reina no nosso mundo sportivo, o Velodromo vai ficar repleto de assistentes, como nunca. Pela primeira vez, vamos assistir a um match de foot-ball de profissionaes, em que o jogo de conjuncto, isto é, a combinação de passes, a velocidade, a destreza e a precisão é tudo, e o jogo individual, as bellezas isoladas, o egoismo pessoal, nada. (Gazeta de Notícias, 01 de agosto de 1906, p. 3).

Aqui, já é notado uma característica da imprensa esportiva da época: a de valorizar os atletas de futebol de fora do país, como sendo superiores, com qualidades que seriam inéditas ao esporte praticado pelos brasileiros. A pouca prática da modalidade no país, seria um dos motivos do atraso brasileiro, segundo matéria do O Estado de S. Paulo republicada na Gazeta de Notícias[9]: “Iniciados ha pouco tempo no foot-ball e não tendo, por consequência, attingido o maximo de perfeição a que podem attingir, os footballers de S. Paulo muito terão a lucrar com a visita dos distinctos sportmen ingleses” (Gazeta de Notícias, 01 de agosto de 1906, p. 3).

O amistoso fora carregado de atos simbólicos como bandeiras no local da partida e a presença de dirigentes da Liga Paulista recebendo autoridades e políticos como o presidente do estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá, além do presidente da República, o grande homenageado da tarde.

O Correio Paulistano relatou a reação à presença de Affonso Pena: “Quando o nosso eminente hospede assomou no pavilhão, foi delitantemente saudado por uma demorada salva de palmas, vivas e acclamações” (Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, p. 2). Constava nas páginas do periódico ainda que o presidente eleito estava encantado com a empolgação do público pelo esporte:

O decidido apreço em que a nossa população tem o sport cultivando-o com enthusiasmo, não era ainda conhecido de perto por s. exa., que, presenciando hontem o delírio com o qual as archibancadas do Velódromo, por innumeraveis mãosinhas distinctamente enluvadas, applaudiam nervosamente os passes mais diffíceis dos foot-ballers, conheceu bem definida essa nova face que caracteriza o S. Paulo de hoje (Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, p. 2).

Entre o primeiro e o segundo tempo, também foi servido “um ligeiro lunch e uma taça de champagne” onde “O dr Affonso Pena agradeceu o brinde e felicitou a Liga Paulista pelo brilhantismo do match”, além de parabenizar o goleiro Tutu Miranda pela exibição, o que teria acontecido no intervalo (Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, p. 2). Emblemático o fato deste jogo, o primeiro de um selecionado de Rio-São Paulo, ser em homenagem ao representante máximo do país.

Sobre o jogo em si, apesar do apoio de torcedores num Velódromo lotado, o selecionado “sob ovações ruidosas da multidão” (Correio Paulistano, 31 de julho de 1906, p. 2), sofreu uma derrota esmagadora dos sul-africanos: 6×0. Quatro gols no primeiro tempo e outros dois no segundo. O combinado paulista, utilizando o uniforme da Associação Atlética Mackenzie College, não se mostrou capaz de um melhor resultado como vemos na análise da partida do Correio Paulistano:

Emfim, o conjuncto do team Sul-Africano deixou no nosso meio sportivo a melhor impressão. Quanto ao team de brasileiros felicitamos pela brilhante defesa que oppoz aos extrangeiros. É justo salientar dentro os nossos footballers Tútú, que jogou muito bem, Jeffery esteve nos seus bons dias, Miller mostrou-se ainda temível, Stuart e Argemiro trabalharam bastante. (Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, p. 2).

Interessante ressaltar neste texto a valorização dos atletas nacionais apesar de um placar tão cruel contrário.

Outra característica marcante na cobertura da imprensa são as maneiras variadas de se retratar a equipe paulista. Independente de não constar em seu “scratch” jogadores de times fora de São Paulo representando outras partes do país, parte da imprensa paulista chamou a equipe de “selecionado brasileiro”. Era uma forma de enaltecer a disputa. Como na escalação das equipes no dia do jogo, conforme recorte abaixo do jornal:

Escalação reforça equipe de “brasileiros”. Foto: Reprodução/Correio Paulistano, 31 de julho de 1906, p. 2.

Ou no dia seguinte, ao relatar a agenda do presidente:

Equipe paulista representaria os brasileiros. Foto: Reprodução/Correio Paulistano, 01 de agosto de 1906, capa.

Já a imprensa da então capital federal, o Rio de Janeiro, deixava claro que o selecionado não representava todo o país, mas sim um combinado de paulistas em manchetes como a do Jornal do Brasil sobre a partida: “Match internacional – S. Paulo v África do Sul”. E o texto seguido reforçando: “Realizou-se hontem em S. Paulo o grande match internacional de Association entre o formidável team do South Africa Football Association e o scratch team paulista, organizado de laureados foot-ballers dos clubs filiados à Liga Paulista” (Jornal do Brasil, 01 de agosto de 1906, p. 5). Ou no Gazeta de Notícias, ao optar por “South African versus scratch paulista”.

Mas a escolha por expressões que vinculassem o combinado paulista a representantes da nação também foi vista em periódicos como “O Paiz”: Depois da visita à Prefeitura, o Dr. Affonso Pena foi ao Velódromo Paulista, assistir ao match do foot ball entre o team de varios clubs brazileiros e do South Africa Club, ganhando este por seis gols a zero” (O Paiz, 01 de agosto de 1906, p. 2, grifos nossos).

A imprensa é um dos muitos construtores da nossa relação de identificação com determinados objetos, lugares, instituições, pessoas… Ao longo de sua história, a seleção brasileira masculina de futebol fora tratada pelos meios de comunicação como uma representante de todo o país, emblema da nação. Oficialmente, a partida entre sul-africanos e paulistas em 1906 não é considerada pela Confederação Brasileira de Futebol, CBF, como da equipe nacional. Os confrontos entre combinados nacionais e de fora do país não foram, como vimos, organizados por uma entidade nacional, como as que surgiriam em seguida: a FBS e a CBD.

Mesmo assim, nesta breve análise sobre a primeira incursão de uma equipe estrangeira no país, podemos verificar vestígios da formação de um repertório de cobertura da imprensa sobre o selecionado, seja ele nacional ou paulista, vinculando símbolos pátrios ao campo esportivo do futebol durante o jogo de 1906.

Notas

[1] O Correio Paulistano existia desde 1854, ao longo dos anos pesquisados, se tornaria de caráter liberal, conservador e oligárquico, sendo um defensor republicano com ligações com o Partido Republicano Paulista.

[2] Aqui, cabe ressaltar que três partidas foram realizadas em 1903 entre um combinado baiano e marinheiros norte-americanos e ingleses que estavam em Salvador. Essas são consideradas as primeiras disputas internacionais do futebol no Brasil.

[3] Football Association é o nome dado à prática do futebol com as regras padronizadas na Inglaterra no ano de 1863.

[4] Cf. BERGER, P. T.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

[5] Agradeço ao pesquisador Raphael Rajão Ribeiro pela sugestão da expressão para representar o conjunto de construções de narrativas em formatos específicos dentro da linguagem jornalística dos periódicos impressos na representação da seleção brasileira masculina de futebol (2019).

[6] Clubes concorrentes no campeonato estadual de 1906 acusaram a equipe de não se apresentar para a partida diante do São Paulo Athletic, que havia deixado a competição, e de cobrar de maneira irregular ingressos diante do jogo com Internacional. O clube foi punido pela LPF e, queixando-se de que a Liga não o ouviu, abandonou a entidade e o torneio.

[7] Cf. MAZZONI, Tomás. História do Futebol no Brasil, 1894-1950. Edições Leia, São Paulo, 1950.

[8] Tanto o Jornal do Brasil, quanto o Gazeta de Notícias adotavam uma linha editorial mais popular. Com exemplares mais baratos e com importante papel de cronistas ao contar histórias da sociedade, o Gazeta apostava no gosto literário dos autores. Criado em 1875, ajudou a revolucionar a imprensa brasileira. Apesar de alguns posicionamentos contrários a governos, se mostrou na maioria do tempo, um periódico de situação. Já o JB, fundado em 1891, apesar de um início monarquista, mudou sua postura e passou a apoiar os poderes públicos a partir de 1894. Buscou as camadas mais baixas da sociedade com a cobertura de fatos cotidianos da cidade e a publicação de cartas com queixas de leitores, sendo apelidado de “O Popularíssimo”, por exemplo.

[9] Não localizado no acervo de pesquisa o exemplar do Estado de S. Paulo citado pela Gazeta. Por isso, preferimos manter a referência ao jornal sediado no Rio.

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Chico Brinati

Professor de Jornalismo Esportivo do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Pós-doutor em Estudos do Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Como jornalista, atuou como produtor e editor na TV Integração, afiliada Rede Globo em Juiz de Fora-MG. Foi repórter de campo e plantonista da Rádio Panorama FM. Escreveu a coluna "Caneladas & Canetadas" no jornal "JF Hoje". Autor do livro "Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014".

Como citar

BRINATI, Chico. Combinado Paulista versus All-White: 1906 e a imprensa patriótica em torno de um selecionado de futebol. Ludopédio, São Paulo, v. 122, n. 25, 2019.
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