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A guerra do Santos: 50 anos de uma viagem histórica – Ritual antropofágico (parte I)

José Paulo Florenzano 21 de janeiro de 2019

Na segunda-feira, 13 de janeiro, os atletas do Santos embarcaram no Rio de Janeiro com destino a Dacar. A excursão de 1969 se afigurava a mais longa, controversa e fascinante das viagens empreendidas pela equipe brasileira à África, com amistosos programados em várias cidades: Pointe Noire, Brazzaville, Kinshasa, Lourenço Marques, Acra e Oran[1]. Da capital do Senegal, porta de entrada do continente, os jogadores partiram para a República do Congo, a primeira etapa da extensa excursão. Gilberto Marques, de A Tribuna, desta feita o único órgão de imprensa a enviar um jornalista para a cobrir a nova aventura africana do alvinegro praiano, informava aos leitores que a comitiva santista voaria da capital, Brazzaville, para a cidade de Pointe Noire “no avião russo presidencial”, mais do que uma simples cortesia, salientava o referido repórter, “uma distinção especial” concedida ao time de Pelé[2].

As chuvas torrenciais que caíam sobre a região, no entanto, retiveram os atletas na capital do antigo Congo francês, enquanto inúmeras “caravanas de outras localidades” convergiam para a cidade onde seria realizado o jogo. Uma atmosfera de frenesi começava a tomar conta do centro econômico do país, levando para as ruas uma multidão disposta a reverenciar o astro maior do futebol internacional. Com efeito, do aeroporto de Pointe Noire até o hotel Cosmos, o deslocamento pela cidade transformara-se em um desfile triunfal. Enquanto os demais integrantes da delegação seguiam dentro de um ônibus, Pelé, qual um abre-alas, seguia adiante em um automóvel conversível de cor vermelha, distribuindo acenos para as pessoas que o aclamavam ao longo do percurso. Lima se recorda do episódio através de uma nota cômica: “nós entramos no ônibus, saímos do aeroporto, ” o “Pelé foi junto com o empresário num carro aberto”. Esse carro seguia na frente do ônibus, “aquele barulho, aquela coisa toda”. A certa altura, porém, o motorista do carro fez uma conversão errada à esquerda, desviando-se do caminho certo. “Eles entraram numa rua onde tinha uma feira livre”. De repente, a figura semidivina do futebol global tornara-se acessível aos frequentadores habituais de um mercado popular. “O topete do Pelé” – relembra Lima – virara “para trás de tanto tapa” na cabeça dado pelos admiradores: “nós rimos muito”[3]. Já o jornalista Gilberto Marques registrava com uma nota épica a euforia “quase inacreditável” que a presença do ídolo provocava no público, constituindo-se, sem dúvida, em uma das cenas mais marcantes da presença do Santos na África:

O ´rei` teve de fazer todo o trajeto – cerca de uma hora – de pé à frente do banco dianteiro do veículo. Não perdeu o sorriso e acenava para o povo que gritava e pulava de incontida satisfação por ver ali mesmo o deus negro do futebol.[4]

Na sexta-feira, 17 de janeiro, cerca de trinta mil espectadores se acotovelavam nas arquibancadas da praça de esportes da cidade portuária, quase metade da população de oitenta mil habitantes. Segundo confidenciava o cônsul inglês, Antoine Mirabituri, as empresas europeias instaladas em Pointe Noire foram “obrigadas pelo governo a adquirir ingressos para os empregados africanos”. Mas os bilhetes – salientava o diplomata – seriam “descontados no salário do mês corrente”[5]. Trocando em miúdos, as autoridades governamentais haviam apresentado a fatura do espetáculo à iniciativa privada e esta, por sua vez, a repassara para o conjunto dos trabalhadores assalariados, os quais, graças à magnanimidade de uns e outros, podiam agora fruir o que a crônica local chamava de “jogo do século”. Enfrentando um combinado da província de Kuilu, onde se localizava Pointe Noire, a equipe do Santos não teve dificuldades para vencer o amistoso por 3 a 0, gols de Pelé, Manoel Maria e Douglas. O cartão de visitas havia sido devidamente apresentado!

O próximo compromisso estava marcado para o domingo, em Brazzaville, contra a Seleção do Congo. Previa-se, então, um confronto mais disputado. E, de fato, ratificando o prognóstico do jornalista de A Tribuna, logo aos 10 minutos de jogo os adversários inauguraram o placar da partida e aos 43 minutos voltaram a infernizar a defesa santista, ampliando a contagem para 2 a 0. As coisas na África nunca estiveram tão difíceis para o alvinegro praiano quanto naquele momento. A multidão de noventa mil pessoas que abarrotava o Estádio da Revolução – público ao que tudo indica superestimado por Gilberto Marques – sentia a vitória ao alcance da mão. Todavia, no segundo tempo, em um curto espaço de tempo, aos 5, aos 10 e aos 20 minutos, Pelé restabelecia a ordem no universo do futebol, selando a virada santista. Jean-Michel Mbono, atacante do selecionado congolês, evocava anos mais tarde a inesquecível partida:

A bola girava de um lugar para outro. Era necessário permanecer sempre concentrado. De qualquer modo, antes da partida, assinalávamos: não temos nada a perder. Dizíamo-nos que o prazer de jogar devia primar sobre o resto.[6]

As reminiscências do avante congolês desvelam-nos os sentimentos ambivalentes despertados pelo alvinegro de Vila Belmiro. Havia, por um lado, a admiração em relação ao jogo dos brasileiros: “O espetáculo era permanente”, dizia Jean-Michel. Mas existia, por outro lado, o desejo de superar o adversário mediante a ousadia de quem não tem “nada a perder”. A segunda derrota da República do Congo para o time do Santos, pelo mesmo placar do encontro anterior, ocorrido dois anos antes, deixara um gosto amargo aos congoleses. Sobretudo porque eles se achavam em um momento de plena ascensão futebolística e sabiam das potencialidades da equipe nacional. Pelé, aliás, as pressentira. Após o jogo, na troca de cumprimentos com o arqueiro Matsima, vaticinara-lhe um futuro promissor: Boa equipe, da aqui cinco anos”. De fato, antes do prazo previsto, ela sagrar-se-ia campeã da Copa da África de Nações, na edição disputada no Camarões, adquirindo, com a conquista da principal competição do continente, o epíteto de Les Diables Rouges.

Encerrada a partida em Brazzaville, no domingo, 19 de janeiro, a delegação do Santos foi para o outro lado do rio Congo, em Kinshasa, na segunda-feira, por volta do meio dia. A travessia só havia sido possível graças à exceção aberta pelas autoridades políticas, pois o serviço de transporte de uma margem à outra do rio estava suspenso em virtude do estremecimento nas relações diplomáticas envolvendo os dois países[7]. Solucionado o impasse, a comitiva alvinegra pôde rever Kinshasa e aproveitar o período livre da tarde para passear pelas ruas da capital, visitar os mercados locais, adquirir as “máscaras tribais” e as “esculturas de marfim”, segundo informava o jornalista Gilberto Marques. No dia seguinte, depois de ir às compras, o alvinegro praiano veio a campo enfrentar a Seleção B do Congo, sob uma chuva persistente que deixava o gramado pesado e escorregadio. Apenas quinze mil espectadores foram ao estádio Tata Raphael presenciar a vitória dos brasileiros por 2 a 0, gols assinalados por Toninho Guerreiro e Manuel Maria. De fato, a expectativa do público girava em torno do jogo contra o selecionado principal, cognominado Os Leopardos, que o enviado especial de A Tribuna reputava “o mais perigoso adversário da atual temporada”[8].

Santos, de Pelé, na famosa excursão à África, em 1969. Foto: Reprodução / Site oficial do Santos Futebol Clube.

A assertiva baseava-se em dados concretos e não em simples elucubrações. Entre a primeira e a segunda visita do Santos a Kinshasa, Os Leopardos haviam conduzido o país à posição hegemônica no cenário futebolístico do continente, arrebatando a edição de 1968 da Copa da África de Nações, realizada na Etiópia. Além disso, a equipe do Tout-puissant Mazembe, de Lumumbashi, tornara-se nesse ínterim bicampeão da Copa Africana de Clubes. A ascensão do futebol praticado na República Democrática do Congo não comportava dúvida e permitia prever novos êxitos, como, justamente, superar o time-mito do Santos. A atmosfera em Kinshasa estava impregnada de otimismo. Apesar do almoço de confraternização oferecido à comitiva brasileira ninguém se iludia quanto às ambições dos anfitriões. Até aquele momento Pelé & Cia continuavam invictos na África e derrotá-los passara a ser uma questão de honra para os selecionados africanos.

Foi com esse objetivo que Os Leopardos entraram em campo na quinta-feira, 23 de janeiro, no estádio Tata Raphael, onde sessenta mil torcedores se comprimiam nas arquibancadas à espera da tão sonhada vitória. Para obtê-la, alertava o correspondente de A Tribuna, os atletas locais estavam dispostos a jogar “de maneira a amedrontar os alvinegros”[9]. Na verdade, relembra Lima, “eles estavam correndo até o que não precisava” e isto com “um sol para cada um”[10]. A despeito do calor intenso e do estilo viril adotado pelo selecionado nacional, o jogo parecia seguir um roteiro já conhecido do público. Com efeito, aos 25 minutos, Pelé abria a contagem. Três minutos depois, no entanto, Nyembo fornecia alento aos donos da casa, assinalando o tento de empate. Perto do final do primeiro tempo, aos 44 minutos, novamente Pelé recolocava o Santos em vantagem. Mas o segundo tempo entraria para os anais do futebol africano. “Sabe aquele jogo – explica Lima – que você vai duas vezes para o ataque e faz gols”. De fato, aos 5 minutos Kalaba estabelecia a paridade no placar e dez minutos depois ele próprio decretava o gol da virada e da tão aguardada vitória para o continente africano:

Ao final do encontro [relatava o repórter de A Tribuna] a torcida, em delírio, organizou grande desfile desde o estádio até as ruas centrais de Kinshasa, promovendo autêntico carnaval.[11]

Tratava-se, então, na apreciação superlativa do jornalista brasileiro, do “maior carnaval da história” da capital do Congo. Segundo Lima, “os jogadores se jogavam no chão” e “choravam”. A sensação de perplexidade era geral: “Nem eles acreditavam que aquilo tinha acontecido”. Dentro e fora do Estádio Tata Raphael assistia-se a um espetáculo que só podia “ser definido como de histerismo coletivo”. Em meio às comemorações efusivas, os atletas do alvinegro buscavam “sair devagarzinho” do gramado para os vestiários. Mas não puderam fazê-lo impunemente. Ao longo do caminho, observava Gilberto Marques, “os sorrisos mais gozadores aguardavam os santistas”. Ninguém conseguia conter a alegria pela vitória inédita. “Até os policiais esqueciam-se das funções de proteção à equipe visitante e arriscavam um sorriso onde estava sempre escondida uma piada”[12]. Ao mesmo tempo levava-se muito a sério o significado histórico daquela partida realizada em 23 de janeiro, data que o ditador Joseph Desiré Mobutu transformaria no Dia Nacional do Esporte, feriado em todo o país[13]. Pela primeira e única vez o time do rei Pelé havia sido derrotado por uma equipe africana cuja ascensão viria a ser coroada em 1974 com o bicampeonato da Copa da África de Nações, no Egito, e a classificação para a Copa do Mundo, na Alemanha, proeza que a tornava a primeira seleção da África subsaariana a disputar a competição organizada pela FIFA. “O time deles era bom”, reconhece Lima, “muito bom”.

Enquanto Kinshasa imergia na festa coletiva, a delegação santista rumava para a próxima etapa da excursão, levando na bagagem o gosto amargo da derrota e as indefectíveis reclamações contra a arbitragem. Para Gilberto Marques não havia nenhuma dúvida, o “último tento” do selecionado do Congo fora “de autoria do juiz e bandeirinha”, assinalado em “impedimento flagrante”[14]. O jornalista redigia também algumas notas que destoavam do clima geral que comumente cercava as apresentações do Santos pelo continente. Após o revés, na saída do estádio, uma multidão aguardava os craques do time, quando, de repente, “duas pedras atingiram as vidraças do ônibus”. Do fundo do veículo onde se encontrava a delegação santista, soava uma voz ao mesmo tempo apreensiva e sarcástica, endereçada ao motorista congolês: “Vai embora ´seo` Camille que eles querem comer a gente”[15]. A tirada antropofágica, formulada em tom jocoso, provavelmente partira do grupo de gozadores da delegação praiana. Ela se alimentava, decerto, das representações sedimentadas no imaginário ocidental a respeito dos povos africanos, retratados em charges, desenhos e filmes como selvagens e canibais. As reminiscências do jornalista Gilberto Marques evocavam-nas ao relatar o clima que cercara a equipe praiana após a vitória de Os Leopardos:

Sessenta ou setenta mil gargantas gritando seu grito de guerra à nossa volta deu para assustar. Era uma barreira infernal, com gente pulando, rindo, gargalhando, como demônios à solta em todos os cantos do estádio Tata Raphael. Todos eles pareciam – a nós, dentro do campo – prontos a saltar ao gramado e – Congo, oiê, Congo, oiê – mastigar-nos, triturar-nos, digerir-nos, como prêmio final à suprema conquista: a vitória sobre o fabuloso Santos F.C….[16]

Não obstante as caricaturas e estereótipos a respeito de Santos & Demônios, o comentário jornalístico captava a significação profunda do intercâmbio esportivo estabelecido entre as duas equipes. Os Leopardos, com efeito, almejavam acima de tudo transformar o jogo de futebol em um banquete antropofágico, ensejando, dessa maneira, a oportunidade avidamente aguardada pelos jogadores africanos de se apropriarem das qualidades lúdicas, das competências técnicas e das potências simbólicas atribuídas aos jogadores brasileiros[17].

Já no que diz respeito às Águias Verdes, epíteto pelo qual o selecionado nigeriano era conhecido, o quadro histórico que emoldurava o encontro se tingia com cores mais dramáticas. Com efeito, a próxima etapa da excursão passava por um país da África Ocidental no qual o futebol desempenhara um papel chave na construção e afirmação do sentimento da nacionalidade. Mas no exato momento em que o Santos de Pelé aterrissava no território das Águias Verdes, o antigo Protetorado Britânico se encontrava imersa em uma sangrenta guerra civil pós-colonial. Sendo assim, para entendermos a real significação da presença do futebol arte, na Nigéria, devemos refazer, ainda que de forma breve, o longo itinerário percorrido pelo Jogo de Calabar.

 


[1] A rigor, a primeira partida do Santos na África foi realizada na cidade de Casablanca, no Marrocos, em 1960, durante a excursão que o clube empreendia pela Europa. A equipe voltaria ao continente em 1966 para a disputa de dois jogos na Costa do Marfim. Bem-sucedida do ponto de vista político, esportivo e financeiro, esta incursão pela África subsaariana abria um novo e promissor mercado futebolístico. De fato, na turnê de 1967 os amistosos em cinco países: Senegal, Gabão, Costa do Marfim, República do Congo e República Democrática do Congo. Depois da viagem de 1969, objeto do presente artigo, o Santos retornaria ainda uma última vez ao continente africano, em 1973, para atuar no Egito e no Sudão.

[2] Cf. “Chuva na África adia estreia”, A Tribuna, 16 de janeiro de 1969.

[3] Entrevista concedida pelo ex-atleta Lima em 13 de julho de 2012 no âmbito do projeto: “História Oral: Futebol, Memória e Patrimônio”, da Fundação Getúlio Vargas/CPDOC e Museu do Futebol/Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB). Agradeço ao historiador Bernardo Buarque de Hollanda o convite para compor a equipe de entrevistadores.

[4] Cf. “Cidade parou para ver Pelé desfilar”, A Tribuna, 4 de fevereiro de 1969.

[5] Cf. “Cidade parou para ver Pelé desfilar”, A Tribuna, 4 de fevereiro de 1969.

[6] Mbono, Jean Michel (2007) Dans Le Onze Historique: de l`Etoile du Congo et dês Diables Rouges. Paris: Éditions Ccnia Communication, p.32.

[7] Cf. “Viagem com problemas”, A Tribuna, 21 de janeiro de 1969.

[8] Cf. “Santistas enfrentam Leopardos”, A Tribuna, 23 de janeiro de 1969.

[9] Cf. “Mudança total”, A Tribuna, 29 de janeiro de 1969.

[10] Entrevista concedida pelo ex-atleta Lima em 13 de julho de 2012 no âmbito do projeto: “História Oral: Futebol, Memória e Patrimônio”, da Fundação Getúlio Vargas/CPDOC e Museu do Futebol/Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB).

[11] Cf. “Leopardos batem o Santos: 3 x 2”, A Tribuna, 24 de janeiro de 1969.

[12] Cf. “Em Kinshasa o melhor futebol do mundo”, A Tribuna, 4 de fevereiro de 1969.

[13] Cf. “Festa Nacional”, A Tribuna, 1 de fevereiro de 1969.

[14] Cf. “Em Kinshasa o melhor futebol do Mundo”, A Tribuna, 4 de fevereiro de 1969.

[15] Cf. “Em Kinshasa o melhor futebol do Mundo”, A Tribuna, 4 de fevereiro de 1969.

[16] Cf. “Por que o Zaire não esquece 23 de janeiro, o Dia do Futebol”, A Tribuna, 14 de janeiro de 1974.

[17] Sobre antropofagia, ver Lévi-Strauss, Claude [1955] (1996) Tristes Trópicos. São Paulo, Companhia das Letras, p. 336.

 

Amanhã, a segunda parte (“O jogo de Calabar”) deste artigo em série estará disponível.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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José Paulo Florenzano

Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (1997), doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da PUC-SP (2003), e pós-doutorado em Antropologia pelo Programa de Pós-Doutorado do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é coordenador do curso de Ciências Sociais e professor do departamento de antropologia da PUC-SP, membro do Conselho Consultivo, do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), do Museu do Futebol, em São Paulo, membro do Conselho Editorial das Edições Ludens, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas, da Universidade de São Paulo, e participa do Grupo de Estudos de Práticas Culturais Contemporâneas (GEPRACC), do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia Urbana, Sociologia do Esporte e História Política do Futebol, campo interdisciplinar no qual analisa a trajetória dos jogadores rebeldes, o desenvolvimento das práticas de liberdade, a significação cultural dos times da diáspora.

Como citar

FLORENZANO, José Paulo. A guerra do Santos: 50 anos de uma viagem histórica – Ritual antropofágico (parte I). Ludopédio, São Paulo, v. 115, n. 17, 2019.
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